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CASAS INTELIGENTES: CRESCE A AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL NO BRASIL

Antes de continuar, é importante lembrar que, no Brasil, as casas inteligentes ainda não são tão comuns. Portanto, o processo de conexão é, muitas vezes, caro e complicado, cabendo ao usuário o trabalho de encontrar os equipamentos necessários ou até mesmo improvisar algumas partes.

Attilio Catalane, engenheiro de Produção e MBA em Gestão de Energia, é apaixonado por tecnologia desde a infância. No entanto, foi só em 2015, em uma viagem para os Estados Unidos, que conheceu as assistentes virtuais da Amazon e se interessou pela possibilidade de automatizar sua própria casa.

“Foi um processo bem lento, cheio de erros e acertos, comecei pelas fechaduras das portas, depois aos poucos fui fazendo a iluminação, conectando aparelhos eletroeletrônicos e eletrodomésticos, porém inicialmente os sistemas eram independentes, o que dificultava muito uma integração entre os dispositivos”, explicou.

Gastos com a tecnologia

Além da mão de obra, é preciso contar, também, com os gastos inerentes ao processo de automação: para comprar assistentes de voz, interruptores inteligentes, relés, sensores inteligentes, motores para cortinas, persianas, entre outros itens ao longo dos últimos cinco anos, Attilio gastou cerca de R$ 25 mil.

Vale lembrar, contudo, que, quando o engenheiro começou a conectar sua casa, a gama de produtos ofertados no Brasil ainda era muito menor, o que o levou a buscar pelos equipamentos nos Estados Unidos e, consequentemente, aumentou o custo total da automação.

Para se ter ideia, um dispositivo vendido no Brasil custa em torno de três vezes mais que o mesmo produto vendido nos Estados Unidos. Portanto, para ele, esse é o maior entrave para a expansão do conceito das casas inteligentes no país.

Algo que pode compensar o alto valor da automação é a redução dos gastos mensais. “Diferentemente do que muitas pessoas pensam que uma casa inteligente, ao agregar dispositivos, terá um consumo grande de energia, é exatamente o contrário: por meio dos sistemas de automação, adotando o uso de sensores integrados ao sistema, não tive aumento do consumo de energia elétrica, muito pelo contrário, consegui até uma redução”, exemplificou.

Para ele, viver em uma casa inteligente não se resume apenas ao conforto. “É uma experiência diferente, tenho hoje mais controle e interação com os dispositivos da casa, é como se a casa fosse viva. Consigo também otimizar tempo, com um simples comando ao acordar pela manhã, por exemplo, abro todas as cortinas da casa, escuto o que tenho na minha agenda, obtenho informação sobre o trânsito até meu trabalho, tudo isso enquanto automaticamente é preparado o café na máquina, é bem prático”, contou o engenheiro.

Acessibilidade para deficientes

Foi por meio de seu canal que Attilio conheceu José Carlos Carvalho, um homem tetraplégico que atuava como motoboy até sofrer o acidente que mudou sua vida quando tinha apenas 20 anos. Agora, com 36, José conta com algumas automações que facilitam o seu dia a dia na casa onde mora com sua mãe e seu primo.

Antes de conhecer Attilio, José já havia dado início ao processo de conectar os dispositivos de seu quarto, mas foi depois de ter acesso ao canal do engenheiro que ele aumentou a automação do cômodo em que passa a maior parte do tempo. “Ele dava as dicas, aí eu fui comprando e minha casa foi melhorando – e muito. Melhorou muito a minha vida”, disse.

De acordo com o ex-motoboy, o que o levou a conectar seu quarto foi a vontade de não ficar parado no tempo, além da paixão que também sempre teve por tecnologia. “Eu nunca fui de ficar pedindo as coisas para os outros, pelo contrário: sempre fiz minhas coisas sozinho, corria atrás. Depois de tudo que eu conheci sobre esses aparelhos e aprendi a mexer neles, mudou 100%. Por exemplo, se eu quero mudar um canal ou acender a luz, não preciso ficar chamando as pessoas”, explicou José.

Por ora, em seu quarto, a TV, o ventilador e a luz são automatizados. José os controla por meio do celular, que é conectado a um Google Home, que, por sua vez, interage com um broadlink, o qual manda os sinais de comando para os dispositivos. 

Como José não possui o movimento dos braços, ele espelha seu celular em um notebook, o qual controla com os olhos, a partir de uma tecnologia de rastreamento ocular (eye tracking, em inglês). É tudo adaptado para sua condição. “Eu sou um deficiente e fico a metade do dia sozinho em casa, isso já me ajuda”, contou. “É uma facilidade, uma vantagem”, continuou.

“Casas conectadas podem auxiliar todas as pessoas, principalmente as deficientes”, opinou José. “Eu tenho um amigo no Rio [de Janeiro] que é tetraplégico como eu e ele não conhecia [a automação residencial]. Depois que eu apresentei para ele, a vida dele melhorou muito.”

Para quem, assim como ele, é deficiente e tem interesse em conectar a casa, o ex-motoboy sugere muita pesquisa. “Hoje com a facilidade do YouTube, tudo tem na internet. É muito fácil. No começo, quando eu estava aprendendo, sim, era difícil, mas hoje as respostas estão nos vídeos”, afirmou José. Além disso, “não desistir” é sua dica principal.

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Fonte: Olhar Digital
Publicado por Nina Gattis em 01/09/2020

29 setembro, 2020

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